STARFISH
sexta-feira, 14 de julho de 2017
vids
Os últimos vídeos de 2016. Esse ano quase não filmei nada, ainda não editei nada também... Não dá pra sair na rua na minha cidade, principalmente com eletrônicos então fica complicado :(
quarta-feira, 12 de julho de 2017
Adam's Song
"Adam's Song" é um single da banda estadunidense Blink-182, lançado dia 5 de setembro de 2000 pela MCA.
A letra da canção é baseada em uma carta escrita por um garoto que não aguentava mais humilhado na escola, em seguida cometeu suicídio. Os próprios pais de Adam, enviaram a carta à banda, e queria que a carta fosse uma inspiração para uma música, já que ele se sentia como se fosse nenhum motivo de importância para alguém. O Blink-182 fez a música para o fã, porém o final é alterado, falando que Adam sobrevive.
Greg Barnes, sobrevivente e testemunha da morte de seu melhor amigo no Massacre de Columbine em 1999 se enforcou um ano mais tarde enquanto ouvia a canção, com isso, fez com que os integrantes da banda ficassem bastante tristes. Mark Hoppus, que escreveu a música junto com o Tom DeLonge, disse que a música era anti-suicídio e ficou mal, comentando também que a música também foi feita para quem tem/teve momentos difíceis na vida, estando depressivo e estar em um péssimo período, mas depois procurar a garra de ver uma vida melhor no outro lado.
Fonte: Wikipédia
domingo, 9 de julho de 2017
Documentários bibliográficos
Esses dias vi que saiu um documentário sobre a vida do Heath Ledger e fiquei muito interessada principalmente porque é feito pelas lentes do próprio ator. Nele descobrimos que Heath passava boa parte do seu tempo com uma câmera na mão, uma curiosidade que eu particularmente não sabia, fosse filmando ou fotografando, e isso cria uma certa proximidade entre ele e o expectador.
O documentário "I am Heath Ledger"(2017) mostra não só sua vida profissional como também muito de sua vida pessoal e preciso dizer: esse cara teve uma vida em intensa.
Não tem muito o que falar do conteúdo do filme em si, é um documentário, fala sobre a vida de uma pessoa. Mas fiquei muito impressionada o quanto Ledger fez em 10 anos e quanto talento ele tinha.
O filme me deixou pensando muito em como aproveitamos a vida que temos. Será que estamos aproveitando ao máximo? Será mesmo?
Fiquei pensando muito nisso...
Outro documentário que é num estilo bem parecido, uma vide meio "vlog", é o Montage of Heck que conta a trajetória Kurt Cobain e do Nirvana.
O documentário foi bem impactante, pelo menos para mim, e também tem muitos momentos bem intensos.
O documentário foi bem impactante, pelo menos para mim, e também tem muitos momentos bem intensos.
Então a mensagem do dia pra mim é: aproveite o máximo e tente deixar esse mundo um pouco melhor do que encontrou quando partir!
segunda-feira, 29 de maio de 2017
“So many people live within unhappy circumstances and yet will not take the initiative to change their situation because they are conditioned to a life of security, conformity, and conservatism, all of which may appear to give one peace of mind, but in reality nothing is more dangerous to the adventurous spirit within a man than a secure future. The very basic core of a man’s living spirit is his passion for adventure. The joy of life comes from our encounters with new experiences, and hence there is no greater joy than to have an endlessly changing horizon, for each day to have a new and different sun.”
― Christopher McCandless
quinta-feira, 27 de abril de 2017
Sobre rejeição
E eu gostava de fingir que não sabia disso, mas me magoava pra caralho.
E eu me lembro de sempre perdoar as merdas que as pessoas me falavam e fingir que aquilo nunca aconteceu, e tentar continuar amiga... E isso se estendeu por toda a minha adolescência e vida adulta jovem.
Eu adorava sair e estar com as pessoas mas doía porque eu percebia o quanto não fazia a menor diferença para elas, nunca fez.
Fiz muita coisa pra tentar pertencer a grupinhos, muitas coisas que eu não faria novamente. Mascarei completamente a minha personalidade para parecer desencanada e extrovertida quando na verdade sou muito na minha.
Daí eu aprendi a me fechar, a sumir. Daí eu percebi o quanto realmente eu não significava. E daí eu aprendi que eu não devo ir atrás, não preciso ficar me humilhando por atenção. Implorando atenção, amizades, momentos...
Dói muito, mas só em mim, pros outros não faz a menor diferença então não adianta ir atrás.
Vou sofrer sozinha mas vou sofrer o dobro revivendo sempre a mesma sensação de pequenez, de ser muito pouco pro outro, de não fazer a menor diferença e as pessoas só falam por interesse, pra pisar, ou pra se sentir maior, superior, mais....
Então prefiro ir sumindo, sumindo...
Até ser só dentro de mim mesma.
Não ser para mais ninguém.
É bem difícil e dói muito ser sozinho, mas dói menos do que esperar algo dos outros. Dói bem menos
do que quebrar a cara.
Porque as pessoas são muito indiferentes.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2017
Por Lugares Incríveis
Resolvi
colocar aqui essa indicaçãozinha que fiz no meu facebook, só pra deixar ela
guardadinha e não perder. Estou pensando em fazer algo assim para todos os
livros que eu ler nessas férias de começo de ano/2017. Muito provavelmente meu
nível de leitura vai cair muito quando voltarem as aulas, então tenho que
aproveitar ao máximo nas férias! Aqui vai:
"Por
Lugares Incríveis" de Jenifer Niven conta a história de um garoto
(Theodore Finch) que sofre bullying na escola e tem depressão e da garota por
quem ele se apaixona (Violet Marks) que acabou de perder a irmã mais velha em
um acidente de carro.
Um projeto da escola os fazem percorrer os lugares mais incríveis de seu estado (Indiana - USA).
Faça um favor a si mesmo e leia esse YA que é tão leve e ao mesmo tempo tão devastador!
Vai te ajudar a entender melhor alguém que sofre de depressão ou que tenha se suicidado ou alguém que perdeu alguém. O luto. Ou apenas vai te fazer viver pelas páginas uma história incrivelmente marcante. Apenas leiam........
Um projeto da escola os fazem percorrer os lugares mais incríveis de seu estado (Indiana - USA).
Faça um favor a si mesmo e leia esse YA que é tão leve e ao mesmo tempo tão devastador!
Vai te ajudar a entender melhor alguém que sofre de depressão ou que tenha se suicidado ou alguém que perdeu alguém. O luto. Ou apenas vai te fazer viver pelas páginas uma história incrivelmente marcante. Apenas leiam........
Ps: Estava lendo o final do livro no ônibus e tive que parar pra não chorar lá
mesmo, inclusive passei o resto da tarde BOLADÍSSIMA e terminei a noite.
Ps 2: O legal é que no final do livro tem um mapa com todos os lugares que eles visitaram e contando uma breve história de cada um deles, pena que só descobri isso ao acabar o livro!
Ps 2: O legal é que no final do livro tem um mapa com todos os lugares que eles visitaram e contando uma breve história de cada um deles, pena que só descobri isso ao acabar o livro!
Sinopse:Violet Markey tinha uma vida perfeita, mas todos os seus planos deixam de fazer sentido quando ela e a irmã sofrem um acidente de carro e apenas Violet sobrevive. Sentindo-se culpada pelo que aconteceu, Violet se afasta de todos e tenta descobrir como seguir em frente. Theodore Finch é o esquisito da escola, perseguido pelos valentões e obrigado a lidar com longos períodos de depressão, o pai violento e a apatia do resto da família.Enquanto Violet conta os dias para o fim das aulas, quando poderá ir embora da cidadezinha onde mora, Finch pesquisa diferentes métodos de suicídio e imagina se conseguiria levar algum deles adiante. Em uma dessas tentativas, ele vai parar no alto da torre da escola e, para sua surpresa, encontra Violet, também prestes a pular. Um ajuda o outro a sair dali, e essa dupla improvável se une para fazer um trabalho de geografia: visitar os lugares incríveis do estado onde moram. Nessas andanças, Finch encontra em Violet alguém com quem finalmente pode ser ele mesmo, e a garota para de contar os dias e passa a vivê-los.
O livro foi lançado no Brasil
pela editora Seguinte e terá adaptação para o cinema com Elle Fanning no papel
de Violet.
quarta-feira, 14 de dezembro de 2016
Escola & Ansiedade
Deu vontade de conversar sobre
ansiedade.
Acho
que sempre tive ansiedade social. Só adulta, trabalhando com dois psicólogos de
formação (mas que não atuavam na área) e sofrendo grande estresse e pressão
psicológica no meu então novo curso universitário (Física) é que ouvi pela
primeira (e segunda) vez: Você tem ansiedade social.
Ambos
me falaram a mesma coisa em situações diferentes e cheguei a pensar que aquilo
tinha sido desenvolvido recentemente, devido às pressões do curso. Então,
pensando um pouco achei que desenvolveu-se devido a um assalto alguns anos
antes, que foi quando a ansiedade realmente passou a atrapalhar a minha vida
não só psicologicamente. Após conviver quase dois anos SABENDO que tenho isso e
pensando bastante a respeito, cheguei à conclusão que provavelmente sempre
tive.
Lembro-me
de bem pequena já ter pavor a festas de aniversário, filmagens, fotografias,
escola, etc. Sou famosa na família por me esconder em baixo da mesa em todo
parabéns de todas as festinhas de aniversário possíveis até o dia que me
tranquei no quarto durante toda uma festa porque tinha palhaço e principalmente
câmera man filmando tudo! Nesse dia foi jurado não fazerem mais festas de
aniversário pra mim, pois eu era muito “malcriada”.
Não
acho que era bem malcriação. Acho que era ansiedade social disfarçada de
malcriação. Não sou nenhuma psicóloga nem entendo nada do assunto, mas gosto
muito de pensar sobre isso. Se lembrar bem, tudo que fiz nessas tais festas não
estava relacionado com querer ser “ruim” e sim ao pavor de todas aquelas
pessoas olhando para mim e “esperando algo”, uma atitude que fosse. A cobrança.
O
comportamento se repetia muito na escola. Cheguei a querer mudar de horário
porque minha única coleguinha na época havia mudado e eu sabia que ninguém mais
da turma gostava de mim por eu sempre querer ficar e lanchar sozinha (apenas
com essa coleguinha citada). A escola não deixou, julgou que não havia mais
vagas de manhã e eu teria que continuar à tarde. Ao chegar na escola (a tarde),
o primeiro comentário: “Aff, mais um ano na mesma turma que você”.
Esse
comentário me marcou muito, até hoje me lembro dessa pessoa, da expressão de
nojo na cara dela. Infelizmente, quando passei para a manhã, na quinta série,
foi também quando todo mundo dessa mesma turma passou para a amanhã. No
primeiro dia de aula me senti mal de tão ansiosa, realmente passei mal e
vomitei na frente da turma inteira (que pesadelo, mas hoje em dia acho
engraçado). Lembro de levantar a mão e dizer: “acho que vou vomitar” para a
professora, seguido do ato imediatamente e minha colega ao lado: “vomitou!” Fui
para a coordenação onde me falaram que só podia ser devido à ansiedade de estar
num horário novo e tudo mais.
Superado
uma parte disso eu consegui me aproximar de pessoas que estudaram comigo nessa
mesma escola durante praticamente toda a minha vida escolar e tenho muita sorte
de ter tido essas amigas, algumas até hoje. Mas tive muita dificuldade de me
aproximar e manter amizades durante a época da escola e hoje em dia já não
sinto muita vontade de me esforçar para isso. Quem está na minha vida até hoje
provavelmente continuará e se vier gente nova, que seja somente quem valha à
pena.
domingo, 11 de dezembro de 2016
Sobrecarregada
Quando eu era criança e depois
adolescente, todas as minhas guerras eram muito barulhentas. Foi assim que eu
cresci, foi assim que eu aprendi. Eu gritava, esperneava, (mais velha) xingava.
Fazia questão de magoar o máximo quem havia me magoado. Fazia questão de
mostrar o máximo do que eu estava sentindo. Até que eu cresci.
Percebi
que tudo isso pouco importa. Tenho os pensamentos bem claros na minha cabeça
quando estou chateada com alguma coisa. Tenho todos os argumentos elaborados e
sei quando tenho razão ou não. Sei tudo o que sinto e penso bastante sobre
tudo. Sobre o que queria falar, sobre o que importaria ser falado por mim ou
por outra pessoa. Mas nada mais sai. Entendi que para falar sozinha é melhor
não abrir a minha boca.
Agora,
todas as minhas guerras são silenciosas. Todas as minhas guerras são bem
solitárias.
Até
Breve,
Steh.
sábado, 10 de dezembro de 2016
Sobre o tempo
Andei muito pensativa nessa
última semana. Uma série de coisas e acontecimentos me deram essa vontade de
escrever. Eu não sou muito boa com as palavras então talvez essa seja mais uma
tentativa frustrada (sim, não é a primeira vez).
Ontem
vi um vídeo da Zoe Sugg falando sobre como estar tão próxima de ter 27 anos a
deixou pensando sobre como ela está realmente envelhecendo e como passou tão
rápido, onde foi parar o tempo??? ...e fiquei impressionada como aquilo era
exatamente o que eu passei a semana inteira pensando. Com o cheguei até aqui?
Onde foi parar o tempo? Como virei adulta e mal percebi?
Eu
definitivamente não pareço ter a idade que vou me tornar na próxima semana,
ouço isso diariamente, principalmente por estar na metade de uma faculdade de
Física onde todo mundo tem entre 17 e 20 anos pois sabiam que curso fazer assim
que terminaram a escola – diferente de mim.
Eu
também não me sinto e aparentemente não ajo de acordo com a idade que terei em
breve. Não me sinto porque tenho uma rotina muito diferente da maioria das
pessoas da minha idade (trabalho, carreira, vidas conformadas, a vida de vocês
já acabou? Todos os objetivos já foram alcançados? A minha parece estar só
começando), e não ajo pois não estou cuidando de um lar com filhos (quer dizer,
eu tenho um lar e eu tenho 2 gatos, mas não se mede igual os tipos de
responsabilidades).
Ou
será que eu sou exatamente igual a todas as pessoas da minha idade? Bem, pelo
menos uma dela estava pensando a mesma coisa que eu em uma época exatamente
igual, então quais as chances?
Será
que nessa idade todos pensam isso? Estou mais perto dos 30 do que dos 20,
pareço mais com meus pais do que com os adolescentes... Ou será que cada um tem
esse insight em uma época ou idade diferente da vida?
Esse
post não responde nada, é só um monte de questionamentos. Mas eu estava afim de
escrever e não custa nada tentar.
Até
breve.
Steh.
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